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Mariana Finco

Estabelecer limites nos relacionamentos não é tarefa tão simples assim. Dizer “não” sem se sentir culpado depois, ocorre com frequência no cotidiano de muitos.   Isso acontece porque o ser humano tem a tendência de querer agradar, de estar bem e muitas vezes acabam dizendo sim para o outro e um NÃO enorme para si mesmo. Você não depende de aceitação e aprovação para viver. Existem formas e formas de dizer: "Não gosto, não posso, não quero, não vou”. Um "não" convicto, mas com amor, é muito melhor do que um "sim" que contrarie nossos sentimentos. Ser uma pessoa agradável difere bastante de ceder sempre o desejo do próximo. È possível achar um equilíbrio sem se desagradar.

É muito importante refletir o que vem por trás desse comportamento? Uma necessidade de reconhecimento, aprovação, medo da rejeição? Será que estou me sobrecarregando para agradar alguém? O que eu “perderia” se conversasse maneira sincera com essa pessoa? Pense na questão da sua autoestima, quando não estamos bem, aumentamos a necessidade de querer ser aceito pelo outro e este deve lhe amar  pelo o que você é e não apenas pelo o que você faz por ele.Cuidado com relacionamentos oportunistas. Um bom exercício para ajudar é: Olhar para trás, avaliar como se relacionou no passado com as pessoas, identifique aquilo que você sabe que poderia ter feito diferente. Liste os erros e observe se os mesmos vêm se repetindo no momento atual de sua vida.

Outro fator importante é refletir se sabemos respeitar o limite do outro. Nada adianta você sentir seu espaço emocional invadido se você não respeita a fronteira do seu próximo.  Temos que nos perceber e pensar em como tem sido o comportamento com aqueles que convivemos. Tanto o dizer e o ouvir é tarefa que exige sabedoria.

Falar “não” é difícil, mas pode ser aprendido e aperfeiçoado. Não precisa sair declarando guerra e causando um problema muito maior e não “entre” na agressividade do outro isso pode criar um problema maior.

De maneira assertiva você consegue colocar seu desejo de um jeito que exista uma compreensão. Mas se mesmo assim, e se não houver esse entendimento não seja  refém de alguém que tenta convencer na “pirraça” ... Paciência! A angústia é do outro.

Mariana Finco

Psicóloga / CRP 08 / 15924

Trabalha em Plano de Saúde na área de Medicina Preventiva / LONDRINA PR

Contact: marifinco@hotmail.com

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